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Caminhada ou Corrida?

O primeiro passo para começar a correr é investir na caminhada. Andar é essencial para preparar o corpo de quem deseja apertar o ritmo depois. Mas aquela história de que a corrida sempre promoverá mais benefícios do que a caminhada não faz sentido, inclusive porque são práticas distintas, da intensidade à própria mecânica dos movimentos.

Ou seja, na busca pela saúde, há situações em que as passadas cadenciadas vencem, enquanto em outras são mesmo as aceleradas que alcançam determinadas metas. rar o efeito dessas modalidades em coração, olhos, barriga. Sem contar que, em vários casos, é a combinação de caminhada e corrida que trará melhores resultados – um especialista pode indicar um treino intercalado mais apropriado a cada caso.

Saiba as vantagens específicas de cada uma dessas atividades na trilha por uma vida saudável.

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Corrida

  • Perder (e manter) peso

Corredores emagrecem com facilidade e conseguem se manter em forma por anos a fio. E não apenas graças ao alto gasto calórico que a intensidade elevada propicia. Além da queima de gordura, esse esporte acarreta mais saciedade, porque regula melhor os hormônios que diminuem o apetite.

  • Desenvolver os músculos

Manter-se em alta velocidade demanda bastante da musculatura das pernas, do abdômen e até das costas e braços. A corrida, ao longo do tempo, fortalece essas regiões e aprimora a resistência física.

  • Blindar os olhos

Tanto a corrida como a caminhada evitam o surgimento da catarata. Contudo, ao falarmos da prevenção contra o glaucoma, distúrbio que lesa o nervo óptico, modalidades mais cansativas são mais eficazes.

  • Garantir um bom sono

Em sedentários, por exemplo, até passos vagarosos incitam a produção de hormônios como a endorfina, que relaxam o corpo e melhoram a qualidade das horas sob os lençóis. Mas, conforme a pessoa evolui no treino, o indicado é elevar a intensidade, partindo para a corrida. Ela liberaria maiores quantidades dessas substâncias em quem está preparado fisicamente.

  • Trazer alegria

A endorfina também possui papel fundamental nesse estado de humor. Isso porque é umas das moléculas responsáveis por gerar aquela sensação de pazer depois de suarmos a camisa. E ela é ainda mais produzida quando a carga de exercícios é maior.

Caminhada

  • Proteger o coração

Notou-se que a taxa de colesterol, assim como o risco de sofrer com diabete, hipertensão e infarto, era reduzida igualmente entre os voluntários que corriam e os que marchavam. Mas a caminhada exige menos do coração, o que a deixa mais segura para amadores e sobretudo para quem acabou de sair do sedentarismo mas, quem andava precisava se exercitar por mais tempo.

  • Fortificar os ossos

O impacto das passadas estimula a produção de massa óssea. O impacto da caminhada fomenta a reciclagem adequada dos ossos, com a vantagem de causar menos fraturas por estresse do que a corrida. Andar chega a ser recomendado até para quem já sofre com osteoporose, de acordo com o estágio da doença.

  • Evitar lesões

A rapidez e os gestos típicos de quem pratica corrida culminam em sobrecarga, que pode gerar contusões em quem está despreparado. O movimento do trote, por si, castigava mais as articulações. Para acelerar, portanto, é preciso um trabalho prévio de fortalecimento, porque os músculos amortecem o choque.

  • Turbinar o sistema imune

Práticas leves ou moderadas aperfeiçoam a função das células de defesa diante dos micróbios nocivos. Por sua vez, após exercícios mais intensos, a exemplo da corrida, há diminuição do trabalho de neutrófilos, unidades do sistema imunológico.